html> Girl Next Door

quarta-feira, junho 14, 2006

 
O problema é simples: não conheço lá muito homem. Tá, conheço, mas não a ponto de chamar de amigo ou colega ou só ter umas conversas sérias de vez em quando.
Meu amigo é o Matheus. Sim, é o único. É o único pro qual eu posso ligar a qualquer momento, pro qual eu conto tudo, que me conta tudo, o único que se encaixa perfeitamente no papel de a-mi-go. Existem poucos outros, igualmente queridos, mas com os quais não tenho a mesma intimidade.
Aí, quando eu preciso falar com um homem, preciso de uma opinião masculina, escutar o que um homem tem a dizer a respeito do que tenho pra contar... não tenho muita opção. O que fazer quando o Matheus tá com um celular fora de área e um telefone residencial com defeito? Fui dormir mais cedo, pra ver se o dia acabava logo e se o dia seguinte surgia com outros sentimentos aflorados.

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O problema é complicado à beça: comecei a gostar do cara. Pateticamente. Mas até aí, tudo bem, já que tudo comigo é patético.
A fórmula foi simples: eu tava bem, fiquei carente, conheci o cara, ele foi legal, me interessei, fiquei mais carente e sozinha, caí. Dã.
Quando comecei a aceitar o que tava acontecendo comigo, deu merda. Tá, nem tanta merda, mas ficou complicado. E eu to muito cansada pra qualquer coisa complicada. Talvez eu precise chorar, talvez eu precise virar freira, talvez eu precise ir numa micareta. Ou talvez só esquecer.
O que acontece é que eu tenho que me resolver. E logo. Porque quando fico catorzeanista, o mundo pára e isso não é bom. Ainda mais nessa época de final de período, quando mais parece junção de todas as semanas de provas de colégio num mês só.
Eu queri dormir e acordar melhor. Simples assim. Mas é complicado demais.

Comments:
A solução é com certeza uma micareta, eu já falei.
 
Nem comento.
 
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