html> Girl Next Door: junho 2006

sábado, junho 17, 2006

 
Davi diz:
e olha q eu sou um amante absurdamente carinhoso e atencioso... mas eu nao dou mole cara... as pessoas sao mto complicadas

Ela diz:
É a porra do timing.

Ela diz:
A culpa é tooooooooooooooda do timing!!!!!

Ela diz:
Ele NUNCA tá certo!

Davi diz:
nem me fala

Ela diz:
A gente aparece mega foda pra pessoa mega foda, mas no momento mega errado.

Davi diz:
totalmente certo isso q vc falou

Ela diz:
Eu to meio cansada disso. Dã, já cansei há mt tempo. Qria acertar o reloginho do Universo rs

quarta-feira, junho 14, 2006

 
O problema é simples: não conheço lá muito homem. Tá, conheço, mas não a ponto de chamar de amigo ou colega ou só ter umas conversas sérias de vez em quando.
Meu amigo é o Matheus. Sim, é o único. É o único pro qual eu posso ligar a qualquer momento, pro qual eu conto tudo, que me conta tudo, o único que se encaixa perfeitamente no papel de a-mi-go. Existem poucos outros, igualmente queridos, mas com os quais não tenho a mesma intimidade.
Aí, quando eu preciso falar com um homem, preciso de uma opinião masculina, escutar o que um homem tem a dizer a respeito do que tenho pra contar... não tenho muita opção. O que fazer quando o Matheus tá com um celular fora de área e um telefone residencial com defeito? Fui dormir mais cedo, pra ver se o dia acabava logo e se o dia seguinte surgia com outros sentimentos aflorados.

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O problema é complicado à beça: comecei a gostar do cara. Pateticamente. Mas até aí, tudo bem, já que tudo comigo é patético.
A fórmula foi simples: eu tava bem, fiquei carente, conheci o cara, ele foi legal, me interessei, fiquei mais carente e sozinha, caí. Dã.
Quando comecei a aceitar o que tava acontecendo comigo, deu merda. Tá, nem tanta merda, mas ficou complicado. E eu to muito cansada pra qualquer coisa complicada. Talvez eu precise chorar, talvez eu precise virar freira, talvez eu precise ir numa micareta. Ou talvez só esquecer.
O que acontece é que eu tenho que me resolver. E logo. Porque quando fico catorzeanista, o mundo pára e isso não é bom. Ainda mais nessa época de final de período, quando mais parece junção de todas as semanas de provas de colégio num mês só.
Eu queri dormir e acordar melhor. Simples assim. Mas é complicado demais.

segunda-feira, junho 12, 2006

 

Hein? Hein?

O que acontece é que eu posso estar nas nuvens, mas continuo com o pé acorrentado à placa de concreto.
Não espero que me chame pra sair amanhã, nem espero que suma repentinamente da minha vida. Quero muita coisa, mas espero quase nada. Às vezes, o querer me ilude, "você é a fantasia dessa minha solidão" e me vejo muito perto das nuvens de novo. Mas logo sinto aquele puxão no pé.
Normalmente, sou eu quem me chamo de volta à realidade. Até porque muita coisa que passa pela minha mente fica só pra mim, não dando oportunidade pros outros saberem que têm que me chamar de volta. Mas dessa vez foi exatamente o outro lado. O outro lado nem me olha pra cima, mas simplesmente puxa minha perna antes que eu fique tão longe a ponto de ter que puxar pelo barbante (é, corrente de barbante rs).
Não caí de cabeça na placa, mas senti a tontura da volta repentina. To tonta até agora. Tenho umas perguntas ainda em mente, não consegui compreender algumas coisas e me confundi comigo mesma. Não quero flutuar até Marte. E to conseguindo. Mas to bem leve, to voando fácil nesse caso, o que me faz perguntar ao que to me dirigindo.
Mas a pergunta mor não é pra mim agora. Não, não. A pergunta mor é simples por demais, mas requer uma resposta com potencial de ser complicada. E acho que só o outro lado por responder.
A pergunta é:

COMO ASSIM???????!!!!!!!!!

sábado, junho 03, 2006

 
Eu sempre sempre disse que esperança é uma coisa ruim. As pessoas me chamam de pessimista etc. (o que é um absurdo, porque chego a ser otimista a ponto de irritar), mas é o que eu acho. Na verdade, é a verdade!
Numa das raríssimas aulas de Grego deste período nas quais prestei atenção, o professor disse que "esperança" vem de uma palavra grega cuja tradução literal, na verdade, se encaixa melhor para "expectativa". E, como creio ser de conhecimento geral, "expectativa" não se refere a coisa boa. Quem cria muitas expectativas tem um risco maior que o normal de se frustrar. O bom é não criar expectativas em cima das coisas e/ou pessoas para não se desiludir mais tarde. Expectativa só traz nervosismo por antecipação e, geralmente, frustração mais tarde.
Quando o professor disse isso, me senti realizada. Eu estou certíssima. Então, resolvi me escutar pelo menos uma vez na minha vida e desistir da merda da expectativa. Mas os otimistas não sabem o que é viver sem uma expectativa, por menor que seja. É um tipo de droga que já tá no gen, sabe?
E quando se está carente, a expectativa só tende a aumentar.
Pois bem, criei de novo. E me frustrei de novo. Porque é um ciclo vicioso pros otimistas: cria-se expectativa, frustra-se, enraivece-se, desiste dela, sente-se só, cria-se expectativa. Tudo bem simples. E doloroso.

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