terça-feira, fevereiro 28, 2006
Ei, psiu!
Eu tenho uma história pra contar. É uma grande história. Ou melhor, tem um grande significado na minha vida. Por isso, tenho medo de que eu conte pra alguém e ela morra. Porque isso acontece normalmente: vc conta uma história e ela morre ali. Ela pode ser comentada ainda depois, mas não mais com a intensidade que existia ao ser contada pela primeira vez.
Não quero que isso aconteça com a minha história. Quero contar pra alguém que sinta o que eu senti, o que, devo admitir, vai ser difícil acontecer, porque ninguém vai nem entender porque me senti tão tão tão com isso.
Ai ai ai, essas pessoas que somem no carnaval!
Não quero que isso aconteça com a minha história. Quero contar pra alguém que sinta o que eu senti, o que, devo admitir, vai ser difícil acontecer, porque ninguém vai nem entender porque me senti tão tão tão com isso.
Ai ai ai, essas pessoas que somem no carnaval!
domingo, fevereiro 26, 2006
There's no use fighting
Os astros podem estar atrasados, mas estão certos. Sempre. Não adianta tentar, fingir, levantar, partir... o inferno astral tá aí.
Encontro conforto na música. Seja cantando pra esquecer ("Walk Away"), seja pra me divertir ("Michael"), seja pra encontrar umas pequenas frases que dizem tudo, como I just can't look, it's killing me, and taking control, que é a que vai mais fundo. Incrível. Agora to descobrindo também "All These Things That I've Done"... porque, sabe... you know you gotta help me out.
Encontro conforto na música. Seja cantando pra esquecer ("Walk Away"), seja pra me divertir ("Michael"), seja pra encontrar umas pequenas frases que dizem tudo, como I just can't look, it's killing me, and taking control, que é a que vai mais fundo. Incrível. Agora to descobrindo também "All These Things That I've Done"... porque, sabe... you know you gotta help me out.
quarta-feira, fevereiro 22, 2006
Astros lerdos...
Só agora que o Universo resolveu reconhecer que to vivendo um mimiminferno lalalastral. Que burro!
Áries
de 21/03 a 20/04
Regente: Marte
O Sol está na sua 12ª a casa, que simboliza o Karma, as dificuldades que uma pessoa passa na vida para se desenvolver emocionalmente e mentalmente. É o chamado Inferno Astral. Esta casa ensina a liberdade que resulta da confiança nas leis naturais.
Áries
Ciente de que um ciclo está findando em sua vida, você deve avaliar as conseqüências de seus atos, pois está conhecendo o resultado de tudo o que semeou ao longo dos últimos meses. Se quer coisas diferentes, tem de agir de forma diferente.
Áries
de 21/03 a 20/04
Regente: Marte
O Sol está na sua 12ª a casa, que simboliza o Karma, as dificuldades que uma pessoa passa na vida para se desenvolver emocionalmente e mentalmente. É o chamado Inferno Astral. Esta casa ensina a liberdade que resulta da confiança nas leis naturais.
O outro veio falar que to fechando um ciclo. Faz total sentido, pq eu tava afim de férias da vida, pra contabilizar ganhos e perdas. Fechar pra balanço, sabe?
Quarta-Feira , 22 de Fevereiro de 2006
Áries
Ciente de que um ciclo está findando em sua vida, você deve avaliar as conseqüências de seus atos, pois está conhecendo o resultado de tudo o que semeou ao longo dos últimos meses. Se quer coisas diferentes, tem de agir de forma diferente.
segunda-feira, fevereiro 20, 2006
Taran!
Eu não gosto de Bjork, mas Oh So Quiet é o clipe que eu quero pra mim. A vida que pedi a Deus. Com tudo aquilo: calmaria, cores, danças, ritmos, paradinhas, shhh shhh, tan tan, passos marcados na hora certa e até aquele final apoteótico pro céu. Se eu chamar o Spike Jonze, ele faz dessa a minha vida?
Eu não tenho o que postar.
sábado, fevereiro 11, 2006
Recuerdos
Começou com minha vontade de organizar algo que não é organizado por falta de tempo ou vontade. Qualquer coisa servia. Sabe, eu não tinha o que fazer, tava chovendo lá fora, só escutar Beatles não fazia mais sentido quando descobri que posso escutar um cd e fazer um trabalho manual ao mesmo tempo (mudou minha vida). Aí fui organizar meus ingressos. Todos. Começou com os danificados deste ano (o com nome da peça errado e a fitinha da Maratona). Fui pro ano passado, arranjar um lugar pra eles. Troquei os de 2004, os de 2003, deixei os de 2005 onde estavam (o mais gordinho) e já separei espaço pros de 2006.
Me perguntei onde estariam os anteriores. Mentira total. Me perguntei foi se a vontade era o suficiente pra abrir o bauzinho e pegar as agendas antigas pra pegar os ingressos delas. Era. E foi aí que o caminho degringolou todo.
Abrir agenda antiga é um perigo. É trabalho pra tarde chuvosa mesmo, mas, vejam bem, tarde, não noite, quando vc está pronta pra ir comer com a família e em seguida bater o ponto msnístico. Você encontra comentários seus dos quais sente vergonha, lembra d histórias que te trazem as mais diversas reações e sente uma saudade imensa das pessoas tão citadas nas páginas.
Éramos quatro. Daí, passamos a cinco. Depois, quatro novamente. Cinco de novo. No meio de tudo isso, muitas muitas muitas brigas. Parece que teve mais briga que momentos de afeto. Vai ver essa é a minha lembrança porque eu era a mais fodida do grupinho, minha auto-estima praticamente não existia nessa época. A manda-chuva era a Ana Cecília, que conhecia Deus e o mundo (claro que era só o povo do colégio, não era todo o mundo assim, mas, sabe, a Ilha é pequena, conhecer o colégio todo, lá, já é conhecer todo o mundo) e tinha a Thaís e a Fernanda, amissíssimas uma da outra e a Fernanda era também hiper amiga da Ana. Quando surgiu a Clarissa, parecia que a Ana ia perder o posto dela e teve briga. Lembro muito bem disso. Bom, a Clarissa sumiu do mapa (não, não somos assassinas, ela deve estar no Orkut da vida). Fizemos amizade com o Rodrigo e o Diego. Eu e Ana gostávamos do Rodrigo. Fernanda ficou com o Rodrigo. Brigamos. Voltamos às boas. Me tornei grande amiga do Rodrigo. A Carol apareceu. Gente finíssima, super contente. Nos dávamos muito bem. Não lembro mais quais foram as brigas (pulando a parte das bruxas) e nem lembro direito qual foi o estopim pra separação definitiva da Ana e da Thaís (que nunca se deram lá muito bem), porque eu não tava mais estudando com elas, mas sei que não se falam até hoje. E a Fernanda teve uma filhinha, Anna Beatriz. E a Carol faz enfermagem. E a Ana, Letras (não comigo). A Thaís, não sei. Os meninos, muito menos.
O negócio é que deu saudade do tempo no qual os meninos faziam parte da nossa rotina. Claro, quando tudo tava bem, antes de qualquer rolo. Ficávamos nas mesinhas conversando até tarde e lembro de uma vez o Diego tentando convencer a gente de que fatorial era muito fácil (a gente devia tá na 7ª -eles eram mais velhos não sei quantos anos). Lembro do Rodrigo passando lá em casa pra conversar e de quando ele tocava "Last Kiss" nos shows dele, sem nem precisar dizer que era pra mim ("pra uma pessoa muito especial"), porque todo mundo já sabia que eu amava essa. Lembro de mim e da Ana lá em casa (na Ilha), comentando o quão fofo ele era. Eu e Carol seguindo ele pra descobrir onde ele morava. Lembro uma vez, quando a Fe tava muito triste, chorando e tal e ninguém queria fazer algo por ela; eu fui falar com ela e só de olhar pra mim, ela caiu na gargalhada e me agradeceu, feliz. As idas na casa da Ana, os "estudos" lá em casa...
A idéia original agora é ligar pra cada uma e marcar algo, to disposta até em ir lá na Ilha só pra ve-las. Mas sei que amanhã já vou acordar com preguiça...
Me perguntei onde estariam os anteriores. Mentira total. Me perguntei foi se a vontade era o suficiente pra abrir o bauzinho e pegar as agendas antigas pra pegar os ingressos delas. Era. E foi aí que o caminho degringolou todo.
Abrir agenda antiga é um perigo. É trabalho pra tarde chuvosa mesmo, mas, vejam bem, tarde, não noite, quando vc está pronta pra ir comer com a família e em seguida bater o ponto msnístico. Você encontra comentários seus dos quais sente vergonha, lembra d histórias que te trazem as mais diversas reações e sente uma saudade imensa das pessoas tão citadas nas páginas.
Éramos quatro. Daí, passamos a cinco. Depois, quatro novamente. Cinco de novo. No meio de tudo isso, muitas muitas muitas brigas. Parece que teve mais briga que momentos de afeto. Vai ver essa é a minha lembrança porque eu era a mais fodida do grupinho, minha auto-estima praticamente não existia nessa época. A manda-chuva era a Ana Cecília, que conhecia Deus e o mundo (claro que era só o povo do colégio, não era todo o mundo assim, mas, sabe, a Ilha é pequena, conhecer o colégio todo, lá, já é conhecer todo o mundo) e tinha a Thaís e a Fernanda, amissíssimas uma da outra e a Fernanda era também hiper amiga da Ana. Quando surgiu a Clarissa, parecia que a Ana ia perder o posto dela e teve briga. Lembro muito bem disso. Bom, a Clarissa sumiu do mapa (não, não somos assassinas, ela deve estar no Orkut da vida). Fizemos amizade com o Rodrigo e o Diego. Eu e Ana gostávamos do Rodrigo. Fernanda ficou com o Rodrigo. Brigamos. Voltamos às boas. Me tornei grande amiga do Rodrigo. A Carol apareceu. Gente finíssima, super contente. Nos dávamos muito bem. Não lembro mais quais foram as brigas (pulando a parte das bruxas) e nem lembro direito qual foi o estopim pra separação definitiva da Ana e da Thaís (que nunca se deram lá muito bem), porque eu não tava mais estudando com elas, mas sei que não se falam até hoje. E a Fernanda teve uma filhinha, Anna Beatriz. E a Carol faz enfermagem. E a Ana, Letras (não comigo). A Thaís, não sei. Os meninos, muito menos.
O negócio é que deu saudade do tempo no qual os meninos faziam parte da nossa rotina. Claro, quando tudo tava bem, antes de qualquer rolo. Ficávamos nas mesinhas conversando até tarde e lembro de uma vez o Diego tentando convencer a gente de que fatorial era muito fácil (a gente devia tá na 7ª -eles eram mais velhos não sei quantos anos). Lembro do Rodrigo passando lá em casa pra conversar e de quando ele tocava "Last Kiss" nos shows dele, sem nem precisar dizer que era pra mim ("pra uma pessoa muito especial"), porque todo mundo já sabia que eu amava essa. Lembro de mim e da Ana lá em casa (na Ilha), comentando o quão fofo ele era. Eu e Carol seguindo ele pra descobrir onde ele morava. Lembro uma vez, quando a Fe tava muito triste, chorando e tal e ninguém queria fazer algo por ela; eu fui falar com ela e só de olhar pra mim, ela caiu na gargalhada e me agradeceu, feliz. As idas na casa da Ana, os "estudos" lá em casa...
A idéia original agora é ligar pra cada uma e marcar algo, to disposta até em ir lá na Ilha só pra ve-las. Mas sei que amanhã já vou acordar com preguiça...
domingo, fevereiro 05, 2006
Mimiminferno lalalastral
Sabe, eu tinha achado que acontecer oq aconteceu com a gente aqui logo no início do ano era uma brincadeira de mau gosto do cara lá de cima ou seja lá quem fosse. Não só brincadeira de mau gosto, mas um teste. Sabe, tipo "No Limite", mas coisa corriqueira, da vida real... daria um ótimo reality show, mas sem essa de expulsar do jogo (pq eu seria a primeira eliminada).
Passou. Está passando, na verdade. O clima aqui em casa voltou a ficar uma merda. Problema de dinheiro, problema de comunicação, problema de vida, problema de rumo, problema problema. Bacana bagarai.
Eu me prometi que este ano não contaria tudo oq se passa na minha vida pra todo mundo, mas quando a gente tá pra baixo, tem é que falar sobre isso mesmo. Continuemos, então.
O último lugar onde quero passar meus dias é aqui em casa. Clima ruim só te deixa pra baixo. Mas é dizer que vou descer pra falar com alguém pra cara da dona moça que me trouxe ao mundo fechar e dizer blah blah blah blah blah. Assim, eu quase não fui à Maratona.
Mas existe uma Iva no mundo e ela te salva de maneira peculiar. Fui à Maratona cheia de esperança de que a noite me salvasse e é claro que foi outra noite merda.
Porque ver filme superestimado que é banhado a cliches me desanima. Porque ver aquele casal desanima o meu lado egocentrico.
Ainda mais depois que eu me jurei também (cheia de promessas pra 2006) que voltaria a ser mulher, deixaria de ser anjo assexuado, porque eu tenho que montar uma família. Sendo assexuada, não dá pra ter família de papai, mamãe e filhinho, vcs ñ concordam? Eu acho.
E foi aí que eu resolvi que tenho q voltar a pensar em minininhus e ir atrás e tudo o mais que se faz nessas coisas. E tentei. Tava conseguindo, sabe. Eu tava até bem orgulhosa de mim, conseguindo conversar com os rapazes, tomar a frente e tal.
Isso até a merda de noite de sexta, quando tudo o que eu queria era que algum filme me fizesse esquecer que as coisas que eu tento não dão certo. E, sabe... nem isso deu certo, pq os filmes foram bem dã.
Então eu decidi que agora eu não tento, nem procuro, nem vou atrás, nem desisto. Tudo que tiver de ser, será, disse a grande Xuxa e eu concordo e sigo.
Isso não significa que não vou ali pro meu travesseiro e chorar um pouquinho em cima dele e ver depois qual o desenho formado pelas lágrimas (da última vez foi um coração, veja que ironia).
Passou. Está passando, na verdade. O clima aqui em casa voltou a ficar uma merda. Problema de dinheiro, problema de comunicação, problema de vida, problema de rumo, problema problema. Bacana bagarai.
Eu me prometi que este ano não contaria tudo oq se passa na minha vida pra todo mundo, mas quando a gente tá pra baixo, tem é que falar sobre isso mesmo. Continuemos, então.
O último lugar onde quero passar meus dias é aqui em casa. Clima ruim só te deixa pra baixo. Mas é dizer que vou descer pra falar com alguém pra cara da dona moça que me trouxe ao mundo fechar e dizer blah blah blah blah blah. Assim, eu quase não fui à Maratona.
Mas existe uma Iva no mundo e ela te salva de maneira peculiar. Fui à Maratona cheia de esperança de que a noite me salvasse e é claro que foi outra noite merda.
Porque ver filme superestimado que é banhado a cliches me desanima. Porque ver aquele casal desanima o meu lado egocentrico.
Ainda mais depois que eu me jurei também (cheia de promessas pra 2006) que voltaria a ser mulher, deixaria de ser anjo assexuado, porque eu tenho que montar uma família. Sendo assexuada, não dá pra ter família de papai, mamãe e filhinho, vcs ñ concordam? Eu acho.
E foi aí que eu resolvi que tenho q voltar a pensar em minininhus e ir atrás e tudo o mais que se faz nessas coisas. E tentei. Tava conseguindo, sabe. Eu tava até bem orgulhosa de mim, conseguindo conversar com os rapazes, tomar a frente e tal.
Isso até a merda de noite de sexta, quando tudo o que eu queria era que algum filme me fizesse esquecer que as coisas que eu tento não dão certo. E, sabe... nem isso deu certo, pq os filmes foram bem dã.
Então eu decidi que agora eu não tento, nem procuro, nem vou atrás, nem desisto. Tudo que tiver de ser, será, disse a grande Xuxa e eu concordo e sigo.
Isso não significa que não vou ali pro meu travesseiro e chorar um pouquinho em cima dele e ver depois qual o desenho formado pelas lágrimas (da última vez foi um coração, veja que ironia).